OFICINA DE CRIAÇÃO POÉTICA
Fabrício Carpinejar
Poeta, cronista e professor
De maneira prática e surpreendente, a oficina pretende mostrar que a literatura mais acontece quando não pensamos que é literatura. Capturar a espontaneidade da conversa e da lembrança.
OBJETIVOS
Conscientizar poetas e leitores da importância da brincadeira da linguagem, das inversões do ponto de vista e da alegria de ser o que também imaginamos.
Exercitar a observação da realidade, disciplinar o senso crítico e esclarecer a experiência literária.
CONTEÚDOS BASICOS
Identificação ou intimidade. Nomear não é explicar. Falar de si como se fosse um outro - falar do outro como se fosse pessoal. Nadar: Respirar, mergulhar. O argumento do poema. O contra-senso. A história invisível e a surpresa. Os andaimes do verso. O espaço. A atmosfera. A voz do autor e a voz do poema. Contenção e densidade. Linhas narrativas na poesia. Cantar uma história contada. A metáfora e a montagem (o poema é um desenho animado). A oralidade e o ritmo. Persuasão e sedução. Diferenças entre a consciência do poema e a consciência do poeta.
JOGOS CRIATIVOS
Exercícios práticos como cartas, troca de sapatos, esvaziamento de bolsas, jogo da forca, lista de mercado, relação de objetos perdidos, para acentuar os movimentos de dedução e fantasia literária.
Bibliografia:
• ALVAREZ, A. A voz do escritor . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
• AUDEN, W. H. A mão do artista . São Paulo: Siciliano, 1993.
• BACHELARD, Gaston. A poética do espaço . Rio de Janeiro: Eldorado, sem data.
• BAKHTIN, Mikhail. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997
• BANDEIRA, Manuel. Testamento de Pasárgada . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
• BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo . Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
• CHAVES, Flávio Loureiro. Ponta de Estoque . Caxias do Sul: Educs, 2006.
• FAUSTINO, Mário. Artesanatos de Poesia . São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
• FERREIRA, Vergílio. Um escritor apresenta-se. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1981
• GRAVES, Robert. A Deusa Branca . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
• HÖRDELIN, Friedrich. Reflexões . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
• JÚNIOR, Davi Arrigucci. Coração partido . São Paulo: Cosac & Naify, 2002
• LUKÁCS, Georg. Ensaios sobre Literatura . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1965.
• MERQUIOR, José Guilherme. Verso Universo em Drummond . Rio de Janeiro: José Olympio,1975.
• MICHAUX, Henri. O retiro pelo risco . Lisboa: Fenda, 1999.
• PAVESE, Cesare. O Ofício de viver . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
• PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil Poesia . São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
• POUND, Ezra. A arte da poesia . São Paulo: EDUSP, 1976.
• RICARDO, Cassiano. 22 e a Poesia de Hoje . Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1962.
• SANGUINETI, Edoardo. Ideologia e Linguagem . Porto: Portucalense Editora, 1972.
• SHELLEY, Percy Bysse. Defesas da Poesia . São Paulo: Iluminuras, 2002.
• TREVISAN, Armindo. Reflexões sobre a poesia . Porto Alegre: Inpress, 1993.
• TWAIN, Mark. Dicas úteis para uma vida fútil . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006.
• UNGARETTI, Giuseppe. Invenção da Poesia Moderna . São Paulo: Ática, 1996.
Fabrício Carpinejar
Poeta, cronista e professor
De maneira prática e surpreendente, a oficina pretende mostrar que a literatura mais acontece quando não pensamos que é literatura. Capturar a espontaneidade da conversa e da lembrança.
OBJETIVOS
Conscientizar poetas e leitores da importância da brincadeira da linguagem, das inversões do ponto de vista e da alegria de ser o que também imaginamos.
Exercitar a observação da realidade, disciplinar o senso crítico e esclarecer a experiência literária.
CONTEÚDOS BASICOS
Identificação ou intimidade. Nomear não é explicar. Falar de si como se fosse um outro - falar do outro como se fosse pessoal. Nadar: Respirar, mergulhar. O argumento do poema. O contra-senso. A história invisível e a surpresa. Os andaimes do verso. O espaço. A atmosfera. A voz do autor e a voz do poema. Contenção e densidade. Linhas narrativas na poesia. Cantar uma história contada. A metáfora e a montagem (o poema é um desenho animado). A oralidade e o ritmo. Persuasão e sedução. Diferenças entre a consciência do poema e a consciência do poeta.
JOGOS CRIATIVOS
Exercícios práticos como cartas, troca de sapatos, esvaziamento de bolsas, jogo da forca, lista de mercado, relação de objetos perdidos, para acentuar os movimentos de dedução e fantasia literária.
Bibliografia:
• ALVAREZ, A. A voz do escritor . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
• AUDEN, W. H. A mão do artista . São Paulo: Siciliano, 1993.
• BACHELARD, Gaston. A poética do espaço . Rio de Janeiro: Eldorado, sem data.
• BAKHTIN, Mikhail. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997
• BANDEIRA, Manuel. Testamento de Pasárgada . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
• BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo . Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
• CHAVES, Flávio Loureiro. Ponta de Estoque . Caxias do Sul: Educs, 2006.
• FAUSTINO, Mário. Artesanatos de Poesia . São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
• FERREIRA, Vergílio. Um escritor apresenta-se. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1981
• GRAVES, Robert. A Deusa Branca . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
• HÖRDELIN, Friedrich. Reflexões . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
• JÚNIOR, Davi Arrigucci. Coração partido . São Paulo: Cosac & Naify, 2002
• LUKÁCS, Georg. Ensaios sobre Literatura . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1965.
• MERQUIOR, José Guilherme. Verso Universo em Drummond . Rio de Janeiro: José Olympio,1975.
• MICHAUX, Henri. O retiro pelo risco . Lisboa: Fenda, 1999.
• PAVESE, Cesare. O Ofício de viver . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
• PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil Poesia . São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
• POUND, Ezra. A arte da poesia . São Paulo: EDUSP, 1976.
• RICARDO, Cassiano. 22 e a Poesia de Hoje . Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1962.
• SANGUINETI, Edoardo. Ideologia e Linguagem . Porto: Portucalense Editora, 1972.
• SHELLEY, Percy Bysse. Defesas da Poesia . São Paulo: Iluminuras, 2002.
• TREVISAN, Armindo. Reflexões sobre a poesia . Porto Alegre: Inpress, 1993.
• TWAIN, Mark. Dicas úteis para uma vida fútil . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2006.
• UNGARETTI, Giuseppe. Invenção da Poesia Moderna . São Paulo: Ática, 1996.
Quem é Fabricio Carpinejar
Poeta performático. Poeta consultor sentimental. Poeta jornalista. Poeta televisivo. Poeta professor universitário. Poeta blogueiro.
Fabrício Carpinejar, 35 anos, é poliédrico, hiperativo, onipresente. Sua aparência revela essa atração pelo diferente: unhas pintadas, óculos coloridos e cabelos raspados, sempre com um desenho diferente a cada semana. Ao mesmo tempo em que seus poemas são recitados pela cantora Ana Carolina na turnê "Dois Quartos", aparecem como questão de grande parte dos vestibulares do Rio Grande do Sul, como a UFRGS, a Unisc e a UCS.
O escritor tem levado o lirismo para lugares antes cativos da prosa, criando uma empatia com o público e esfacelando estigmas do gênero. O blog de Carpinejar, onde reúne suas crônicas, superou a marca de meio milhão de visitantes. Extensamente premiado, é autor de treze livros, oito de poesia.
Em maio desse ano, saiu uma nova versão de "Um Terno de Pássaros ao Sul" (com poemas novos), seu segundo livro, objeto de referência nos The Book of the Year 2001 da Enciclopédia Britânica.
Em setembro, lançou uma nova coletânea de crônicas, "Canalha!" (Bertrand Brasil), que aparece como um dos livros mais vendidos na categoria Ficção na lista do JB. João Gilberto Noll provou e disse: "Estou aqui dando gargalhadas com o Canalha!!! Eu não conhecia este lado Nelson Rodrigues. Ou Stanislaw Ponte Preta. Vai fundo, rapaz, com essa redenção pelos sarcasmos carnavalizantes. Nesses textos pulsa a folia. Eu, que nem sou muito chegado ao gênero crônica, me rendi ao baile!!!"
Seu livro anterior "Meu Filho, Minha Filha" (Bertrand Brasil) teve sucesso de crítica e de público. Está na 4ª edição desde que foi lançado no primeiro semestre de 2007 , fato raro para poesia, e desvenda, de um modo emocionado, o universo do pai contemporâneo e a criação dos filhos num novo modelo familiar, com casais separados e irmãos de outros casamentos. De acordo com Adriana Falcão, "Carpinejar inventou a 'poesia-verdade' que dói mais do que a possibilidade do Pneumotórax ou dos versos de amor perdido que todo mundo conhece."
O AUTOR
Nasceu em 1972, na cidade de Caxias do Sul (RS), Fabrício Carpi Nejar, Carpinejar, é poeta, cronista, jornalista e professor, mestre em Literatura Brasileira pela Ufrgs. Vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Millôr Fernandes, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia contemporânea.
É autor dos livros de poesia "As Solas do Sol" (1998, 2ª edição, Bertrand Brasil), "Terceira Sede" (2001, 2ª edição, Escrituras), "Biografia de uma árvore" (2002, 2ª edição, Escrituras), "Caixa de sapatos" (2003, 2ª edição, Companhia das Letras), "Cinco Marias" (2004, 2ª edição, Bertrand Brasil) e "Como no céu/Livro de Visitas" (2005, Bertrand Brasil) e "Meu Filho, Minha Filha" (2007, 4ª edição, Bertrand Brasil), do livro de crônica "O Amor Esquece de Começar" (Bertrand Brasil, 2ª edição, 2006), do juvenil "Diário de um apaixonado: sintomas de um bem incurável" (Mercuryo Jovem, 2008), e dos infantis "Porto Alegre e o Dia em que a Cidade Fugiu de Casa" (Alaúde, 2004) e "Filhote de Cruz-credo" (Girafinha, 2006).
Recebeu vários prêmios como o Erico Verissimo 2006, pelo conjunto da obra, pela Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre; Olavo Bilac 2003, da Academia Brasileira de Letras; Cecília Meireles 2002, da União Brasileira de Escritores (UBE); duas vezes o Açorianos de Literatura, edições 2001 e 2002. Carpinejar também foi traduzido ao alemão por Curt Meyer-Clason e assinou contrato com Italianova e Terre de Mezzo (Itália) e Éditions Eulina Carvalho (França).
Participou de coletâneas no México, Colômbia, Índia, Estados Unidos, Itália, Austrália e Espanha. Em Portugal, a Quasi editou sua antologia Caixa de sapatos (2005).
Carpinejar conduz projetos literários como o "Entre nós", "Em busca do tempo perdido" e "Miss Cultura". Apresenta o programa "Escrita Fina" na Rádio Unisinos FM 103.3, de entrevista com escritores, e dá dicas culturais na Rádio Itapema FM 102.3, no programa ABOADICA. Ao lado de Márcia Tiburi, apresentou o programa de entrevistas "A Bela e a Fera" na TV Unisinos/Futura, no segundo semestre de 2005 e início de 2006.
É coordenador e professor do curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Universidade do Vale do Rio do Sinos, inédito no Brasil, e professor do Curso de Formação de Músicos e Produtores de Rock, também da Unisinos. Realiza oficinas de crônica e de poesia no Studio Clio há dois anos. É colunista da revista mensal Crescer, de São Paulo. Desde outubro de 2005, mantém a coluna Consultório Poético, que antes estava no site da revista Superinteressante e agora encontra-se no condomínio da Globo (Bloglog). É colaborador de jornais como O Estado de São Paulo e de revistas como Caras.
Fabrício Carpinejar já foi patrono das feiras dos livros de São Leopoldo (2001), Barra de Ribeiro (2002), Esteio (2006), Taquara (2006), Cachoerinha (2007), São Sebastião do Caí (2007), Lajeado (2007), Niterói/Canoas (2007), Santa Clara do Sul (2008) e São Sepé (2008) e Garibaldi (2008). Indicado a patrono nas edições de 2004, 2005, 2006 e 2007 da Feira do Livro de Porto Alegre (RS).
Site: www.carpinejar.com.br
Blog: http://fabriciocarpinejar.blogger.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário